
Como se tivesse sido arrancada de mim a minha essência.
Aquilo que faz deste cárcere corpóreo eu!
Muito!
E muito alto!
Sem mexer.
Sem sentir!
Já sou a irmã mais velha de alguém há 30 anos!
E não é de um qualquer alguém: é de uma mulher maravilhosa, ainda que crítica; doce, ainda que analítica; excelente filha (admitam-no, Pai&Mãe!), paciente neta, santa Tia e fabulosa cunhada.
Isto sem entrar no domínio profissional onde os elogios ainda mais seriam!
Sim, é verdade: há 30 anos saí para comprar pão e quando cheguei a casa foi-me dito que a Mamã tinha de ir ao Hospital.
Lembro-me de ter sido castigada por não ter cumprido com o que me tinha sido dito por causa do telefone, de adorar o berço onde estava o bebé no hospital e de ter tentado oferecer a fruta que mais me agradava ao mesmo bebé quando ele chegou a casa.
Mas do que mais me lembro é de que aquele ser pequenino foi o ‘meu’ primeiro bebé e que desde que ele chegou a casa a minha vida mudou.
Bom, 30 anos passados, sei que já desiludi muito (e ainda o vou fazer mais vezes!) a minha Mana, mas gostava de me concentrar nos aspectos bons e dizer que:
Mana, apesar de não ter havido a adopção de que falavas em pequenina, gosto MESMO MUITO DE TI!
Um beijo de uma irmã babada e fã número 1!