quarta-feira, 24 de março de 2010
Não tenho palavras!
Ouvi hoje falar em mais uma câmara oculta colocada pelos Pais de uma criança que apanhou a ama a fazer mil e uma maldades à criança.
Mas não tinha visto imagem alguma.
Contudo, caí na asneira de procurar imagens dos noticiários do dia de hoje e acabei por ver o extracto.
E fiquei sem palavras.!
Nenhum ser humano merece ser tratado desta vil forma; mas um bebé? De tão tenra idade?!
Que raio de Mundo é este em que uma profissional da área faz tamanha atrocidade a um ser pequenino que ainda não conhece, sequer, o conceito de maldade?
Sim, é duro e cansa tomar conta de uma criança e é precisa uma dose extra de paciência. Quem não é o Pai ou a Mãe que já precisou de 5 minutos para ir à casa de banho ou para beber água ou atender uma chamada e nem sequer um segundo teve? Todos! Mas ser Pai/Mãe também é isso: é passar tudo para segundo plano quando está em cena um filho.
Pobres destes Pais que iam trabalhar e confiavam que o filho estava seguro.
Tenho de confessar que, se fosse comigo, depois de ver estas imagens era possível que a família começasse a fazer refeições em Custóias. Mas que não me ficaria, não.
A criança das imagens não é minha; não a conheço, nem a conhecerei jamais.
Mas depois de ver isto, chorei de raiva por a não ter podido abraçar quando aquela ... (segue-se uma enxurrada de nomes impróprios) a agrediu.
Resta-me ter esperança que estas situações diminuam, que os perpetuadores de tais ruindades sejam devidamente punidos e que Álguém olhe sempre por estes pequenos Anjos que não fazem mal a ninguém e mereciam ser felizes.
Aqui fica uma opinião triste de uma Mãe em desalento pelo estado das coisas!
domingo, 21 de março de 2010
Quando fãs viram Ídolos e Ídolos viram idolatradores!
E estávamos com os nossos queridos amigos Luís e Sofia, companhia permanente nestas nossas incursões por Portugal adentro.
Pois bem, ao pequeno-almoço, a Sofia pega nos meus dois filhos e zarpa rumo ao Filipe, vencedor da última edição dos Ídolos Portugueses e mete conversa com ele e com a namorada. Ambos se renderam aos meus dois tesouros, o que, modéstia à-parte, é perfeitamente compreensível!
; )
Sui generis?! Sim! Afinal de contas, nós não pedimos autógrafos nem fotografias; apenas era intençao congratulá-los pelo valor deles!
Mas foi, sem dúvida, uma experiência memorável.
E de confirmação: é que se o Filipe, além de muito alto, é tão ou ainda mais humilde ao vivo, a Carolina é extrovertida e divertida. Ambos foram bons motivos para ficarmos 'grudados' à televisão ao Domingo à noite e ainda são boas razãoes para, em situações destas, eu permitir que a Sofia faça um brilharete com os meus miúdos.
E, quando eles quiserem matar saudades dos seus dois mais recentes e novos amiguinhos, basta avisarem ... a Sofia, claro!
; )
sexta-feira, 19 de março de 2010
Sim, há muitas coisas que me incomodam!
Mas a verdade é que, quantos mais anos passam, melhor pessoas, penso, temos de ser. E ainda que admita os meus milhares de defeitos, eu vou tentando mudar os mais graves na esperança de dar um bom exemplo a quem me interessa influenciar.
Por isso, quando sou mal atendida pessoalmente ou ao telefone; quando vejo pessoas a trabalhar ao público de trombas (perdoem-me o vernáculo!); quando levo com a contrariedade de alguém, sem que eu tenha nada a haver com o assunto - apenas tirei a senha da fila errada, está visto!- ... sinto assim uma espécie de calor que começa no estômago e sobe devagarinho até ser uma verdadeira bomba que se materializa em palavras que muitas vezes me valem o seguinte comentário: "Não é portuguesa, pois não? É que os portugueses reclamam menos!".
quarta-feira, 17 de março de 2010
Não deixar nada por dizer!
Numa das suas inúmeras entrevistas e aparições, o actor aconselhou as pessoas a aproveitarem a vida e a ajudarem-se umas às outras.
Com pensamentos positivos e good vibes - juntos havemos de fazer a força certa!
; )
domingo, 7 de março de 2010
It's the end of the world as we know it!
Uma noite de semana.
A rotina desenrolava-se com a devida normalidade.
Até que, por volta da uma hora da manhã, tudo muda.
Um estrondo, um carro a acelerar, uma luz anormal a entrar pela janela.
Tinham acabado de pegar fogo a um carro à porta de nossa casa.
A primeira reacção foi ligar para o 112 – que já sabia da ocorrência.
Seguiu-se a preocupação com os vizinhos e a consequente maçada de lhes tocar à campainha para que eles pudessem ir salvar os veículos deles antes que o fogo os alcançasse.
Entretanto chegam os bombeiros e a polícia e, com o à-vontade de quem passou pelo mesmo na noite anterior, procedem às devidas iniciativas, no sentido de minimizar estragos.
Estoiram os pneus. Parecem tiros.
Um dos carros do lado, cujo vizinho não ouviu o aparato das sirenes, já não tem hipótese e sucumbe ao fogo.
Em pouco tempo tudo fica controlado: os carros são quase todos salvos, outros sofrem danos ligeiros, o fogo é apagado.
Perante o olhar atento dos moradores, a situação é confinada.
Perante o olhar estarrecido dos moradores, nunca mais nada seria o mesmo.
As histórias que se ouvem resultam do susto e dos inúmeros episódios do CSI que todos vêem de quando em vez na televisão: vingança direccionada a alguém, tentativa de esconder alguma coisa, etc, etc, etc.
A verdade é que a Polícia descobriu que tanto este incidente como o anterior resultaram de roubos realizados noutra zona do País. Os resultados desses roubos vieram ser depositados na Maia e o fogo foi a metodologia escolhida para total destruição de eventuais vestígios.
O dia seguinte amanhece. O dono do carro que nada tinha a ver com a situação, mas que o fogo não poupou, sai para ir trabalhar. E quando chega perto do carro que o riria levar deste ponto C(asa) para o ponto T(rabalho), vê um negro e triste espectáculo de cinzas que se sobrepõem.
Já se passaram alguns dias mas os veículos calcinados continuam disponíveis para serem alvos de romaria e fotografias de quem viu a notícia e vem confirmar o que aconteceu.
Os comentários não fogem à regra do ‘dantesco’, ‘que horror’, ‘deve ter sido um susto’. Mas quem viveu in loco a fatídica noite sabe que essas palavras não chegam para descrever o sobressalto: o sossego interrompido, a necessidade de união para ajudar terceiros, a incerteza do combustível que o carro teria e que faria a diferença entre tudo ter acontecido como aconteceu ou ter havia explosões mais fortes … Enfim! Quem estava nesta nossa rua não consegue esquecer os barulhos, os cheiros e o espectáculo visual negro que testemunhou ao vivo e a cores.
Não creio que o sossego volte a esta vizinhança.
De cada vez que, à noite, se ouve um barulho mais incomum ou há um movimento anormal de carros, todos correm à janela.
Os carros deixaram de ser deixados na rua.
As portas e os portões de acesso aos edifícios estão sempre vigiados e fechados.
A segurança deixou de ser algo espectável e passou a ser um esforço conjunto.
Tudo porque algures, alguém decidiu violar a nossa paz.